A expansão do mercado imobiliário brasileiro e especialmente em Campinas tem atraído os olhares de investidores que querem aproveitar a fase de constante valorização que o segmento oferece. O crescimento também chama a atenção de profissionais que, atentos à expansão, estão mudando de suas áreas de atuação para a corretagem de imóveis buscando conquistar essa fatia de mercado.
Segundo dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), o interesse pela atividade é percebido pelo aumento no número de inscritos, que superou os 100 mil em 2010 e também pela migração de profissionais de outras áreas, como engenheiros, jornalistas, advogados e médicos. Atualmente cerca de 78% dos inscritos no Creci-SP têm formação universitária em outras áreas.
O mesmo levantamento feito pelo Conselho revela que em relação a 2008, os anos de 2009 e 2010 apresentaram um aumento de 46% no número de inscritos no Creci-SP. “O crescimento deve-se ao investimento das empresas do mercado imobiliário em profissionais capacitados e também pelo reconhecimento que a atividade de corretor de imóveis tem conquistado”, afirma a delegada regional do Creci-SP, Sandra Catarina.
O diretor do Grupo HomeHunters, que atua no mercado de venda, locação e administração de imóveis em Campinas, Mauro Vanti Macedo, disse que a média mensal de remuneração que um corretor trainee, novo na carreira, recebe é de R$ 3 a 4 mil reais. “Como temos um plano de carreira, o profissional inicia como trainee e após o período de experiência passa para assessor imobiliário, onde a média mensal é de R$ 7.600 reais”, afirma. Os assessores imobiliários plenos têm uma média salarial de R$ 10 a 11 mil reais. “Já os líderes de equipe e gerentes têm renda mensal acima de 15 mil reais”, complementa.
Para Mauro Macedo, o motivo principal da mudança de áreas profissionais com curso superior para o setor de corretor de imóveis está em função da remuneração com relação às comissões de intermediação, de venda e locação de imóveis, atrelado ao fato de que a profissão está ganhando um certo status.
Mauro Macedo é um exemplo de profissional que mudou de área de atuação. Ele deixou a sua carreira de engenheiro agrônomo há 16 anos e resolveu investir na área de corretor de imóveis nos Estados Unidos. “Eu também deixei a minha carreira há 16 anos e vim para essa área, e vendi vários imóveis na Flórida e em Miami e era muito gritante quando eu deixei a minha carreira. O status do corretor é muito forte nos Estados Unidos. As imobiliárias ranqueavam o número de profissionais de outras áreas que deixavam as carreiras para complementar o quadro da empresa, então era comum ver empresas americanas com folders dizendo o nosso quadro de corretores tem 27% engenheiros, 23% advogados e 15% médicos. Eu vi isso há 16 anos nos Estados Unidos e hoje isso está acontecendo aqui no Brasil”, avalia.
Macedo atuava em uma multinacional e, em determinadas situações, orientava estrangeiros na empresa que precisavam colocar-se em Campinas. “Percebi um nicho no mercado e resolvi investir na profissão de corretor”, conta. A previsão do diretor é que o mercado de imóveis continue aquecido pelos próximos 10 anos, gerando boas oportunidades profissionais.
As Universidades, bem como os cursos de especialização, já oferecem formação específica para os profissionais que pretendem atuar na área de imóveis. Atualmente 15 universidades no Brasil oferecem o curso superior em Gestão de Negócios Imobiliários e cerca de 15% dos corretores de imóveis no Brasil possuem a formação. Em Campinas, por exemplo, o curso de Administração da Pontifícia Universidade Católica (PUC), oferece o curso sequencial de Gestão de Negócios Imobiliários. Na avaliação de Mauro Macedo o aumento do número de profissionais com formação superior atuando no mercado faz com que estes profissionais por serem mais esclarecidos tenham um poder de argumentação para a venda e de convencimento do cliente muito maior. “Há um ciclo virtuoso e uma profissionalização acontecendo nesse contexto, uma vez que a profissão está sendo mais reconhecida com pessoas de maior nível e com nível superior entrando na área. Uma vez que você tem pessoas com esse perfil elas vaso poder prestar um melhor serviço, vão ter um melhor entendimento da área imobiliária e os clientes consequentemente serão mais bem atendidos e com profissionalismo vão se sentir mais seguros ainda para estarem usando corretores e boas empresas para fazerem a intermediação”, diz.
Fábio Morellis é outro exemplo que migrou para o setor de corretor de imóveis. Atuando há oito anos no setor, Fábio é administrador e advogado. Durante seis anos atuou como advogado na área de direito civil com causas familiares envolvendo inclusive o ramo imobiliário. “Alguns anos eu fui convidado por um amigo proprietário de uma imobiliária a desenvolver um setor, que na época era um departamento de administração de condomínio. Nesse momento eu tive contato com o dinamismo do mercado imobiliário e em contrapartida a burocracia e a morosidade do judiciário, então nesse momento eu me animei, fiquei conhecendo melhor esse mercado e optei pela migração”, conta.
Segundo dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), o interesse pela atividade é percebido pelo aumento no número de inscritos, que superou os 100 mil em 2010 e também pela migração de profissionais de outras áreas, como engenheiros, jornalistas, advogados e médicos. Atualmente cerca de 78% dos inscritos no Creci-SP têm formação universitária em outras áreas.
O mesmo levantamento feito pelo Conselho revela que em relação a 2008, os anos de 2009 e 2010 apresentaram um aumento de 46% no número de inscritos no Creci-SP. “O crescimento deve-se ao investimento das empresas do mercado imobiliário em profissionais capacitados e também pelo reconhecimento que a atividade de corretor de imóveis tem conquistado”, afirma a delegada regional do Creci-SP, Sandra Catarina.
O diretor do Grupo HomeHunters, que atua no mercado de venda, locação e administração de imóveis em Campinas, Mauro Vanti Macedo, disse que a média mensal de remuneração que um corretor trainee, novo na carreira, recebe é de R$ 3 a 4 mil reais. “Como temos um plano de carreira, o profissional inicia como trainee e após o período de experiência passa para assessor imobiliário, onde a média mensal é de R$ 7.600 reais”, afirma. Os assessores imobiliários plenos têm uma média salarial de R$ 10 a 11 mil reais. “Já os líderes de equipe e gerentes têm renda mensal acima de 15 mil reais”, complementa.
Para Mauro Macedo, o motivo principal da mudança de áreas profissionais com curso superior para o setor de corretor de imóveis está em função da remuneração com relação às comissões de intermediação, de venda e locação de imóveis, atrelado ao fato de que a profissão está ganhando um certo status.
Mauro Macedo é um exemplo de profissional que mudou de área de atuação. Ele deixou a sua carreira de engenheiro agrônomo há 16 anos e resolveu investir na área de corretor de imóveis nos Estados Unidos. “Eu também deixei a minha carreira há 16 anos e vim para essa área, e vendi vários imóveis na Flórida e em Miami e era muito gritante quando eu deixei a minha carreira. O status do corretor é muito forte nos Estados Unidos. As imobiliárias ranqueavam o número de profissionais de outras áreas que deixavam as carreiras para complementar o quadro da empresa, então era comum ver empresas americanas com folders dizendo o nosso quadro de corretores tem 27% engenheiros, 23% advogados e 15% médicos. Eu vi isso há 16 anos nos Estados Unidos e hoje isso está acontecendo aqui no Brasil”, avalia.
Macedo atuava em uma multinacional e, em determinadas situações, orientava estrangeiros na empresa que precisavam colocar-se em Campinas. “Percebi um nicho no mercado e resolvi investir na profissão de corretor”, conta. A previsão do diretor é que o mercado de imóveis continue aquecido pelos próximos 10 anos, gerando boas oportunidades profissionais.
As Universidades, bem como os cursos de especialização, já oferecem formação específica para os profissionais que pretendem atuar na área de imóveis. Atualmente 15 universidades no Brasil oferecem o curso superior em Gestão de Negócios Imobiliários e cerca de 15% dos corretores de imóveis no Brasil possuem a formação. Em Campinas, por exemplo, o curso de Administração da Pontifícia Universidade Católica (PUC), oferece o curso sequencial de Gestão de Negócios Imobiliários. Na avaliação de Mauro Macedo o aumento do número de profissionais com formação superior atuando no mercado faz com que estes profissionais por serem mais esclarecidos tenham um poder de argumentação para a venda e de convencimento do cliente muito maior. “Há um ciclo virtuoso e uma profissionalização acontecendo nesse contexto, uma vez que a profissão está sendo mais reconhecida com pessoas de maior nível e com nível superior entrando na área. Uma vez que você tem pessoas com esse perfil elas vaso poder prestar um melhor serviço, vão ter um melhor entendimento da área imobiliária e os clientes consequentemente serão mais bem atendidos e com profissionalismo vão se sentir mais seguros ainda para estarem usando corretores e boas empresas para fazerem a intermediação”, diz.
Fábio Morellis é outro exemplo que migrou para o setor de corretor de imóveis. Atuando há oito anos no setor, Fábio é administrador e advogado. Durante seis anos atuou como advogado na área de direito civil com causas familiares envolvendo inclusive o ramo imobiliário. “Alguns anos eu fui convidado por um amigo proprietário de uma imobiliária a desenvolver um setor, que na época era um departamento de administração de condomínio. Nesse momento eu tive contato com o dinamismo do mercado imobiliário e em contrapartida a burocracia e a morosidade do judiciário, então nesse momento eu me animei, fiquei conhecendo melhor esse mercado e optei pela migração”, conta.
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